Após um boa estreia com a turma de Rafinha Bastos, a RedeTV! mostrou que o empenho em apresentar algo com qualidade é uma exceção na emissora. E não um objetivo. A tese ficou provada com a estreia de “Sexo a Três”, comandado pelo médico-sem-noção Robert Rey.
Ali, nada se salva. O cenário é super cafona, as assistentes de palco estão há anos luz das “Panicats”, os quadros são velhos e os convidados... Um programa que na estreia recebe Tati Minerato, Iris Stefanelli e Eliéser Ambrósio não pode mesmo ser levado a sério.
Rey não decorou nem o nome da atração. Por diversas vezes, ele chamou o programa de “Sexo Com Três”. Como apresentador o médico é um excelente cirurgião plástico. Sua dicção é péssima. Perdido no palco, ele anda de um lado para o outro deixando quem está em casa meio tonto.
Nas ruas, Rey consegue ser ainda pior. O médico se acha a última prótese de silicone de Beverly Hills. Com um figurino bizarro – para deixar à mostra seu peitoral malhado, o “apresentador” ainda fica “pagando” de garanhão. Casado e pai de dois filhos, Rey não pensa duas vezes ao expor sua família ao ridículo. No quadro “Na Balada”, deu um beijo de língua em uma dentista. “Ainda bem que minha mulher não é ciumenta”, justificou.
Lá atrás, a própria RedeTV! mostrou que pode falar de sexo sem parecer bizarro ou pejorativo. O quadro de Monique Evans, que comandou o “Noite Afora”, foi a única coisa que se salvou no projeto. O improviso da loira diverte o telespectador e quebra qualquer gelo entre os convidados.
“Sexo a Três” é uma versão canastrona e amadora de “Amor e Sexo”, da Globo. Saudades da Fernanda Lima.
MSN
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